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Dermatologia Veterinária
M.V. Nina Quintanilha
Clínicos Veterinários
A pele é o maior órgão do organismo, e por ser um tecido de resvestimento externo, acaba servindo de substrato para fixação e proliferação de uma série de agentes patogênicos, podendo resultar em grave afecção do tegumento. Além de causas infecciosas, o tecido cutâneo pode apresentar alterações secundárias a processos autoimunes, parasitários, alérgicos, metabólicos e nutricionais. Ou seja, além de doenças no próprio tegumento, diversas doenças sistêmicas podem apresentar manifestações cutâneas inicialmente (como leishmaniose, síndrome cushing, hipotireoidismo entre outras). Portanto, pode se dizer que a pele é um espelho do organismo, refletindo a sua atual sanidade, onde é fundamental o conhecimento do veterinário em diferenciar as causas das lesões cutâneas, através de suspeitas clínicas e exames coprobatórios.

O atendimento de doenças dermatológicas na rotina clínica corresponde ao maior número de casos atendidos diariamente, refletindo a importância da dermatologia de pequenos animais.
Atualmente, se torna muito difícil para o clínico geral dominar todas as especialidades disponíveis, hoje em dia, no atendimento de cães e gatos. Por isso, se faz necessário a colaboração de colegas que destinam seus estudos e trabalho a alguma área em específico, e ai vem a importância de referenciar casos a especialistas.
QUANDO INDICAR ?
1. Quando não se sentir seguro com sua suspeita, ou não tiver certeza de quais exames pedir ou como interpretá-los;
2. Em casos de doenças que não esteja familiarizado com o tratamento, principalmente doenças crônicas que precisem de monitoramento frequente;
3. Doenças crônicas e/ou casos em que já foram tentados diversas terapias, sem sucesso ou com resposta temporária/parcial;
4. Doenças dermatológicas incomuns ou suspeitas diagnósticas complexas (por exemplo pacientes atópicos e diabéticos, pacientes com cushing e demodiciose, paciente atópico com dermatofitose.

POR QUE INDICAR?
1. Consultas dermatológicas tendem a ser longas (1:00-1:30 numa consulta inicial) e nem sempre o clínico, principalmente o clínico-cirugião tem este tempo disponível para cada paciente. Além disso, é ESSENCIAL para um bom diagnóstico, uma anamnese bem feita, e isso pode incluir avaliar ANOS anteriores do histórico do paciente;
2. A dermatologia requer muita paciência e todo um processo “investigativo” por parte do veterinário, principalmente na fase inicial de diagnóstico e na fase de acompanhamento de terapia, visto que muitas doenças dermatológicas não tem cura e precisarão de acompanhamento “ad eternum”. O dermatólogo encara este processo como algo desafiador e prazeroso.
3. O dermatólogo está em constante atualização na sua área, buscando livros, publicações e congressos específicos em dermatologia, o que amplia bastante seu nível de conhecimento, facilitando atendimento e compreensão de diversas afecções cutâneas;
4. A maioria dos dermatólogos possui equipamentos específicos imprescindíveis para um bom diagnostico, como: microscópio, otoscópio e algumas vezes vídeo otoscópio, o que permite realização de exames complementares (raspado de pele, citologias, etc..), durante a consulta, agilizando assim o diagnóstico e inicio do tratamento;
5. Pacientes respondem de forma diferente ao mesmo tratamento, e por isso, muitas vezes o tratamento dermatológico é individualizado, mesmo que a doença seja a mesma;
6. Existem medicações e princípios ativos poucos usados na rotina clínica geral, mas que os dermatólogos estão bastante familiarizados com o uso e saberão indicar como usá-los e onde encontrá-los;
7. Encaminhar um paciente ao especialista não significa que você irá “perde-lo”. Muito pelo contrário. Tal atitude, indica que o clínico se preocupa com o bem estar do seu paciente e quer o melhor pra ele. Ao encaminhar pra um especialista, o colega em questão cuidará somente da parte relacionada a sua especialidade (no caso problemas dermatológicos), trabalhando em conjunto com o clínico que realizou o encaminhamento, agregando valor ao serviço do próprio clínico.
Deve-se frisar que qualquer outro atendimento clínico continuará sendo efetuado pelo clínico que encaminhou o paciente.